Reportagem publicada no jornal Diário da Manhã — 21 de agosto de 2013
O senador goiano Wilder Morais (DEM) foi surpreendido na visita que fez dia 16 a Taquaral de Goiás, cidade onde nasceu e viveu até os 16 anos, e então se mudou, sozinho, para Goiânia para estudar. Essa surpresa veio de sua professora do primário, dona Auristela, que narrou detalhadamente como era seu aluno, que na cidade é conhecido por Pedrinho. Perguntar por “Wilder” lá poucas pessoas vão saber quem é. Segundo dona Auristela, cujo relato foi exibido em vídeo, “Pedrinho era um menino estudioso, muito educado e amigo de todos na escola”. A professora se disse orgulhosa pelo fato de um ex-aluno seu ter se tornado senador da República.
Wilder foi à cidade para participar da abertura de evento que acontece anualmente na área de roupas íntimas, o que fez com que Taquaral se tornasse o polo da lingerie em Goiás. Essa exposição é promovida pela Única (União dos Confeccionistas de Taquaral e Região), que tem como presidente José Batista de Castro. Ao discursar, Castro frisou que o evento desta vez, ao contrário de outras edições, contou com a parceria da prefeitura, e isso, segundo ele, fez com que a exposição, nos seus três dias de realização (16 a 18), “ocorresse de maneira mais organizada e destacada”.
Emocionado com as palavras de sua ex-professora, o senador agradeceu-a e disse que seu relato dela era algo muito importante para ele. O parlamentar aproveitou o ensejo da homenagem de dona Auristela e voltou a citar uma frase do ex-presidente da África do Sul voltada ao poder transformador da educação; frase esta que Wilder disse acompanhá-lo há muitos anos e com resultado prático em sua vida: – A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo.
Wilder, que sua adolescência foi trabalhador do campo em Taquaral, plantando alho em muitas fazendas da região, fez um relato histórico da prosperidade ocorrida na cidade depois que ela passou a explorar o setor de confecção de roupas íntimas:
“Prosperidade é uma palavra muito comum na cidade de Taquaral de Goiás. Essa prosperidade, que teve início há aproximadamente 12 anos, tem uma história interessante. Diz o ditado popular que é a necessidade que faz o sapo pular. Com Taquaral foi ou menos assim. Até 16 anos atrás, a maior fonte de renda dos taquaralenses vinha de um laticínio que havia na cidade. Após o seu fechamento, os problemas socioeconômicos do município tiveram início: fim dos empregos, falta de comprador para o leite, comércios sem clientes e sem receber algumas dívidas. Com isso, veio a pergunta de centenas de pessoas que trabalhavam ou dependiam da empresa: ‘E agora o que vamos fazer?’ E assim surgiu o trabalho na área de confecção de roupas íntimas.
O setor hoje tem 150 confecções, exporta para várias cidades do Brasil e até do exterior, oferece mil empregos diretos (e ainda enfrenta carência de mão-de-obra) e movimenta anualmente R$ 25 milhões”.
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