Notícia publicada no jornal O Repórter — 20 de maio de 2014
O senador goiano Wilder Morais tem dito que, após ter tomado posse no cargo que ocupa e passar a acompanhar a rotina administrativa da iniciativa pública, está assustado com o que vê. Segundo o parlamentar, enquanto na iniciativa privada, de onde ele vem, pois é empresário do ramo de construção civil, a rotina é acelerada e uma obra deve ser planejada concluída no tempo previsto para não gerar prejuízo, as obras públicas são feitas de improviso e de forma lenta.
Wilder, constantemente critica no Senado, através dos meios de comunicação e também pelas redes sociais a lentidão e o improviso da iniciativa pública. Ele também reclama da burocracia excessiva existente no Brasil. “Na verdade, tenho direcionado minhas críticas aos três grandes vilões do custo Brasil, os quais são os responsáveis pelo impedimento de o Brasil obter competitividade no mercado internacional: carga tributária, burocracia excessiva e carência de infraestrutura”, fala o senador.
“Na inciativa privada o tempo é algo muito valioso e o atraso sempre acarreta prejuízos. Prejuízos estes que, na iniciativa pública, não são arcados pelos agentes públicos, mas sim pelo povo”, diz Wilder. Ele cita como exemplo de ineficiência da iniciativa pública o fato de muitas obras serem iniciadas sem que os órgãos que emitem licenças ambientais tenham expedido documento permitindo a construção delas.
Lentidão desastrosa
“Essa lentidão e a falta de planejamento estratégico do governo federal são desastrosas para o desenvolvimento do País. O essencial, infelizmente, tem sido colocado em segundo plano”, critica o senador. Para Wilder, “o governo está mais atento às ações secundárias, como reformas de estádios, perdão a dívidas de países africanos, compra de empresa petrolífera no exterior a um preço muito maior do que ela realmente vale”.
No entender de Wilder, “essas transações enormemente desvantajosas ao Brasil é um grande desrespeito para com o dinheiro do povo, que muito tem sido penalizado com uma carga elevada de impostos sobre seus ombros e, o que é pior, com um retorno social bem abaixo do que pagam de tributos”.
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