Todas as modalidades de pistas devem estar em ótimas condições de trafegabilidade para maior segurança material e essencialmente física das pessoas. No caso de pistas aéreas, principalmente as destinadas a pousos e decolagens de aviões de grande porte, essas condições de segurança devem ser ainda mais criteriosas.

Esperamos que essa reforma da pista do Aeroporto Santa Genoveva, que terá início em 1º de março, passe longe do que foi o tempo gasto na construção do Módulo Operacional Provisório, mais conhecido como Puxadinho! Afinal foi um longo tempo de espera para sua conclusão.

Recentemente foi noticiado na imprensa nacional que o governo federal deve liberar cerca de R$ 45 bilhões dos depósitos compulsórios para financiamento de grandes projetos de infraestrutura, principalmente para obras previstas no pacote de concessões, como aeroportos, rodovias, ferrovias e portos. Certamente esse benefício chegará a Goiás para finalidades infraestruturais diversas (o que vai demandar muito envolvimento de todos nós, parlamentares goianos no Congresso), mas essencialmente para reparar a nossa falta de um aeroporto compatível com a demanda de passageiros existente. Vale dizer que o nosso aeroporto é um dos piores do País.

Quando secretário de Estado de Infraestrutura, estivemos em Brasília para apresentar um projeto de ampliação do novo Aeroporto Santa Genoveva ao superintendente de Planejamento Aeroportuário e de Operações da Infraero, Walter Américo da Costa Souza. Durante a visita, na qual também estavam presentes os presidente da Ademi (Ilézio Inácio) e do Sinduscon (Justo Oliveira D´Abreu) e do ex-secretário de Planejamento da Prefeitura de Goiânia (Roberto Elias), o superintendente nos mostrou dezenas de imagens de grandes aeroportos do mundo, detalhando os problemas de cada um. Segundo ele, Goiás enfrenta o problema de não ter um aeroporto à altura de sua necessidade, mas possui a vantagem de o Aeroporto Santa Genoveva estar num local onde há muito espaço físico para ampliação.