Artigo publicado no jornal Diário da Manhã — 23 de fevereiro de 2017
Jorge do Escritório
A partir do momento em que me candidatei a prefeito do município de Firminópolis, ofereci meu nome para buscar soluções para o município. Portanto, agora que estou no comando da administração da cidade, não é certo que eu fique lamuriando que existem problemas e mais problemas para serem resolvidos na cidade e que os cofres municipais estão vazios e assim sem recursos para sanar tais problemas.
Esse papel não combina comigo. Os 2.473 eleitores que me elegeram me querem na cadeira do prefeito para gerar prosperidade ao município. É isso que estou buscando fazer, e não apenas para atender os que votaram em mim, mas para atender a todos firminopolinos. Que os cofres estão vazios isso é fato, mas esse fato, asseguro a todos que estão lendo este artigo, não vai atar as minhas mãos. A palavra inércia não existe em meu dicionário.
Tão logo venci as eleições a prefeito, recebi a ligação do senador Wilder Morais me parabenizando pela vitória. Aproveitei o ensejo da conversa e marquei uma visita a seu gabinete em Brasília. Mesmo ainda não sendo prefeito formalmente, fui falar com o senador Wilder com o propósito de buscar emenda para meu município. E felizmente fui atendido. O que não é nada de anormal na rotina de atendimento dele, pois prefeito que bate na porta de seu gabinete não volta de mãos vazias.
Durante a conversa que tive com o Wilder, isso depois de esperar dezenas de prefeitos que estavam na minha frente serem atendidos, ele me disse algo muito valioso; algo que reforçou ainda mais o meu objetivo de gestão: “Jorge, o povo de Firminópolis te escolheu a prefeito para você resolver os problemas da cidade. Lamentar problema é ação de gente fraca. Uma boa gestão é resultado de ações inteligentes e não de lamúrias. Vá ao gabinete dos senadores e deputados goianos, aos ministérios buscar recursos para sua cidade”.
Cofres vazios têm sido algo rotineiro, principalmente para a maioria das prefeituras brasileiras, cuja sobrevivência está ligada à dependência de recursos estaduais e federais. O governo federal, conforme o senador Wilder citou certa vez num de seus discursos na Tribuna do Senado, “precisa se atentar que os problemas estão nos municípios e que sobre eles pesa uma carga de obrigações impossíveis de se cumprir devido ao pequeno volume de recurso que possuem”.
Até estados estão situação crítica. Alguns inclusive em situação bem crítica, que é o caso do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Sul. O PIB desses estados perto do de Goiás (2,9%) é bem maior: Rio de Janeiro 11,6%, Rio Grande do Sul 6,2%. Fato que mostra que Goiás tem sendo gerido de modo criativo. Lógico que enfrentando algumas dificuldades, mas não como as dos estados citados, que nem a folha de pagamento dos funcionários estão conseguindo honrar.
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