WILDER
MORAIS

Engenheiro e
Empreendedor goiano

“Burocracia: a erva daninha na lavoura”

Notícia publicada pelo jornal Diário da Manhã — 21 de outubro de 2015

Presidente da Subcomissão Permanente de Acompanhamento do Setor de Mineração,  o senador Wilder Morais diz que o setor do agronegócio  é o pilar mais importante da economia brasileira e que o segmento precisa de uma atenção especial do governo

mineral
Senador Wilder e representantes do setor de mineração durante a audiência que discutiu a utilização de minerais na agricultura e na pecuária brasileiras

 

“Utilização de minerais na agricultura e na pecuária brasileiras” foi o tema de mais uma audiência pública da Subcomissão Permanente de Acompanhamento do Setor de Mineração do Senado, ocorrida nesta segunda-feira. Abrindo a audiência, o senador goiano Wilder Morais(PP), que é presidente da respectiva subcomissão, destacou que “o setor do agronegócio, ao longo dos anos, vem sendo o pilar mais importante da economia”. Ele ressaltou ainda que o setor representa “um terço do PIB nacional, gera 37% de empregos formais e é responsável por maior parte das exportações brasileiras”.

Wilder apontou que essa relevância do setor do agronegócio é “resultado da utilização cada vez mais intensa do uso da tecnologia, que assim impulsionou a transformação de terras áridas ou impróprias em terras cultiváveis”. Essa tecnologia a que refere o senador está ligada ao uso de minerais, mas ele observou que eles “devem ser usados de modo inteligente para não interferirem na qualidade dos alimentos”. Fato de grande importância, que, se não observado, representa risco à saúde das pessoas.

A burocracia, que é um dos três vilões do custo Brasil, entrou no assunto da audiência. Para Wilder,  “a burocracia é a erva daninha na lavoura, que precisa ser severamente combatida”. O presidente do Sindicato das Indústrias Extrativas do Estado de Goiás e Distrito Federal, Domingos Sávio, também alfinetou a burocracia, observando que o setor enfrenta “o excesso de papeis”.

Essa burocracia citada na audiência está relacionada à dependência que o Brasil tem de produtos voltados ao setor, sendo que o país possui potencial mineral para suprir sua necessidade. Só que aí entram “os papeis” no meio do caminho para travar o desenvolvimento do agronegócio. Com isso, o Brasil tem de recorrer à importação de minerais de adubação e de fertilização que consome. O que chega a quase 80%.

Reginaldo Minaré, que é consultor na área de biotecnologia da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), destacou a necessidade de se observar a logística que envolve a obtenção de calcário por parte dos agricultores. Para ele, a produção do produto precisa ser próxima dos agricultores para que possa gerar menor custo, visto que a logística do transporte é muito cara. Minaré advertiu que a gestão pública ainda não foi tocada pela revolução verde que acontece na agricultura. Ressaltou também que a administração pública não consegue acompanhar os avanços da ciência e da tecnologia na área do agronegócio.

Entre as entidades presentes no evento estavam a Associação Nacional para Difusão de Adubos, a Associação Brasileira das Indústrias de Tecnologia em Nutrição Vegetal, o Sindicato da Indústria de Calcário, Cal e Derivados do Estado de Goiás e a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil.

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