Um grito de alerta, que envolveu mais de 5 mil vozes, foi dado em Brasília hoje pela manhã em defesa da continuidade dos incentivos fiscais. O senador Wilder Morais, em seu discurso, advertiu a presidente Dilma de que ela deve observar a importância dos incentivos fiscais para os estados das regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste. O fim dos incentivos, segundo o senador, “vai gerar sérias consequências econômicas e sociais a essas regiões.”
Goiás dá o seu grito de alerta em Brasília contra o fim dos incentivos fiscais
Céu azul em Brasília. Muito calor natural e sobretudo humano. E a razão deste calor humano está na grande manifestação pacífica ocorrida hoje pela manhã na Esplanada dos Ministérios pela continuidade dos incentivos fiscais. O evento envolveu uma grande multidão, e nela estavam o governador de Goiás – Marconi Perillo, e seus secretários, os senadores Lúcia Vânia, Wilder Morais e Cyro Miranda, os 17 deputados federais, quase todos os 246 prefeitos, centenas de vereadores, empresários, líderes sindicais, funcionários de empresas.
Cerca de 5 mil pessoas na manifestação. Todas voltadas para um mesmo objetivo: protestar contra o fim dos incentivos fiscais, conforme quer a Medida Provisória (MP) 599. Houve uma manifestação suprapartidária, onde todos os políticos goianos colocaram as diferenças partidárias de lado e defenderam a permanência dos incentivos fiscais. Todos parlamentares salientaram em seus discursos que o crescimento do Estado e a geração de empregos só foram possíveis graças incentivos.
O senador Wilder Morais, único a defender a continuidade do percentual de 12% na alíquota interestadual do ICMS desde a chegada da MP ao Senado, elogiou o trabalho dos colegas senadores: Lúcia Vânia e Cyro Miranda. Wilder enalteceu a presença de todos os deputados federais no evento, por eles priorizarem os interesses de Goiás e deixarem as divergências políticas de lado naquele momento tão importante para o Estado.
Para Wilder, “os estados das regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste não podem aceitar essa MP”. Segundo ele, “os estados dessas regiões devem dizer não a essa reforma tributária fatiada, que tira a única ferramenta que os governos têm para atrair empresas e gerar desenvolvimento aos estados.”
No final de seu discurso, o senador advertiu a presidente da República, Dilma Rousseff, que observe as consequências sociais e econômicas que resultarão se os incentivos fiscais não tiverem continuidade.
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