Adial homenageia políticos e empresários

Reportagem publicada no jornal É Mais Notícias — 21 de agosto de 2013

Senador Wilder em discurso no Senado contra mudança na alíquota do ICMS

Vários políticos, empresários, líderes classistas e representantes sindicais do Estado participaram de evento promovido dia 19 pela Associação Pró-Desenvolvimento Industrial do Estado de Goiás (Adial) no Castro´s Park Hotel, que homenageou várias pessoas que se engajaram, politicamente ou empresarialmente, pela não-redução da alíquota do ICMS para operações interestaduais. Entre os homenageados o governador Marconi Perillo e alguns de seus secretários, os deputados federais Sandro Mabel, Jovair Arantes, os senadores Wilder Morais, Lúcia Vânia e Cyro Miranda, a presidente da Acieg — Helenir Queiroz, Tasso Câmara (Grupo Jaime Câmara) e Cirillo Marcos Alves (TV Serra Dourada), entre outros.

Wilder defende incentivos

O senador Wilder Morais, em entrevista ao repórter Valdir Barbosa, da Rádio Caraíba FM/Rubiataba, após a homenagem, disse ter ficado muito grato com o reconhecimento, mas salientou que é seu dever trabalhar pelos interesses de Goiás. Para Wilder, que na terça-feira acompanhou o governador Marconi Perillo em visitas aos governadores de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul para discussão de política de incentivos fiscais, “o fortalecimento dos estados das regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste só foi possível porque existiu uma alíquota não unificada de ICMS, e que a unificação das alíquotas representa o fim da possibilidade desses Estados continuarem fazendo a sua política de desenvolvimento.

O senador aponta ainda outras consequências que advirão com a redução da alíquota do ICMS, “fim de milhares de empregos, fechamento de empresas, que certamente vão se mudar para os estados mais desenvolvidos.”

Wilder aponta que “o PIB brasileiro chegou a R$4,403 trilhões em 2012, e que apenas oito unidades da federação concentraram 77,8% desse valor: São Paulo (33,1%), Rio de Janeiro (10,8%), Minas Gerais (9,3%), Rio Grande do Sul (6,7%), Paraná (5,8%), Bahia (4,1%), Santa Catarina (4%) e Distrito Federal (4%).” Segundo o parlamentar, “é necessário salientar que, mesmo se valendo dos incentivos fiscais para atração de empresas, os 19 estados das regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste (exceto a Bahia) ficaram bem atrás na concentração do PIB.”