WILDER
MORAIS

Engenheiro e
Empreendedor goiano

Preço do querosene igual para todos empresários

Alguns anos atrás, quando o país vivia uma crise econômica terrível, com uma inflação assustadora, ter carro era apenas para os ricos. Até telefone não era algo acessível a todo mundo. Andar de avião então nem se fala.

Com a criação do Plano Real em 1994, a inflação foi, portanto, dominada sem congelamento de preços e sem o grande dissabor do confisco de dinheiro nos bancos. Essa estabilização da economia facilitou a compra de carro, ter telefone e andar de avião.

Essa força do Real gerou uma fase de tranquilidade econômica no Brasil, levando o país a se destacar no cenário internacional. E junto a isso algumas características singulares que nós possuímos, valiosíssimas no mercado internacional:

— grande produtor agrícola;
— parque industrial diversificado;
— grandes reservas minerais, e com a descoberta da camada pré-sal será auto-suficiente em petróleo e possível exportador;
— possui um grande mercado consumidor.

Se o cidadão comum pôde comprar o seu carro, por outro lado um grande número de empresários pôde também comprar avião e assim resolver seus negócios, dentro e fora do país, com mais urgência, sem ficar dependendo de recorrer a voos comerciais, que vira e mexe andam enfrentando problemas e consequentemente afetando os horários de embarque, muitas vezes até suspendendo voos.

O abastecimento de jatos e aviões no Brasil consume anualmente, em média, 7 bilhões de litros de querosene de aviação. Só que essa volumosa quantidade de querosene não tem o mesmo preço por litro. Nesse cenário as grandes companhias aéreas são privilegiadas.

Enquanto o preço médio do litro de querosene sai a 2,24 reais para  companhias aéreas de voos comerciais dentro do Brasil e quase 2 reais para voos internacionais, para os empresários que utilizam o próprio a avião em suas atividades empresariais o preço passa de R$ 4 reais.

Desse total do valor médio pago pelas companhias , 71,7% fica para o produtor do querosene; 3, 2% para tributos federais; o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços) incide entre 12% a 25% (dependendo do Estado); a taxa aeroportuária em 0,8%; e os distribuidores consomem 4% dessa fatia.

O governo federal, por meio do Ministério das Minas e Energia, precisa enxergar que os empresários que utilizam seu avião estão gerando negócios, gerando mais empregos, mais prosperidade. O preço que eles pagam por litro é superior a 4 reais. Fora do país o preço cobrado é menos da metade.

Esses empresários não estão a lazer em suas aeronaves enquanto corta o céu do país, estão a trabalho.

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Wilder Morais

Engenheiro e
Empreendedor goiano

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