WILDER
MORAIS

Engenheiro e
Empreendedor goiano

Carregadores de celular: Em busca da padronização

Reportagem publicada pelo jornal Diário da Manhã — 25 de março de 2014

Autor do projeto, Wilder Morais espera a aprovação e condições favoráveis para o descarte de lixo eletrônico

Senador Wilder apresenta projeto para manter carregadores de celulares idênticos. Se concretizado, até mesmo a quantidade de lixo eletrônico pode ser minimizada no País

Projeto de lei do senador goiano Wilder Morais (DEM), voltado à padronização dos carregadores de celular, foi protocolado na última semana e já está na Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado para passar por avaliação de viabilidade e, posteriormente, ser analisado por outras comissões. O senador busca com esse seu projeto evitar que as pessoas, por não estarem com seu carregador e assim tenham de buscar um emprestado, não encontrem um compatível com o seu celular e com isso fiquem incomunicáveis.

Ele também salienta que “o projeto busca a desnecessidade de as pessoas que tenham mais de um aparelho carreguem consigo um cabo para cada celular”. Wilder inclui ainda na sua justificativa a questão ambiental, diz que “a padronização visa também conter a produção de lixo eletrônico, coisa que é fato no Brasil e representa perigo ao meio ambiente e às pessoas.”

Incômodo reduzido

Ex-deputada Dária Alves exibe seus três aparelhos celulares e os respectivos cabos carregadores

A ex-deputada Dária Alves possui três celulares e aonde vai leva com ela os aparelhos e respectivamente os cabos carregadores. “É um incômodo enorme ficar carregando três aparelhos e os cabos deles”, diz a ex-parlamentar, que elogia o projeto de Wilder. “Esse projeto realmente é muito útil tanto na comodidade como também na questão ambiental e, se aprovado, colocará um fim nesse transtorno de eu carregar três aparelhos e três carregadores.”

A jornalista Mirelle Irene possui dois aparelhos e conhece bem o problema. Segundo ela, o respectivo projeto de lei do senador “é muito oportuno.” Mirelle observa que “um carregador universal seria bem melhor, visto que os smartphones gastam muita carga de bateria e por isso há a necessidade de dar carga constantemente.”

Josy Jayme Vilela, auxiliar administrativo, também é conhecedora da dificuldade que é carregar três aparelhos de celular de marcas diferentes. “Tomara que esse projeto de lei do senador Wilder seja aprovado logo, pois não aguento mais ficar carregando esse tanto de carregador na minha bolsa,” afirma a auxiliar.

Lixo eletrônico

Josy Jayme mantém a expectativas, pois precisa levar vários carregadores

O senador Wilder Morais argumenta que a questão ambiental é algo que pesou muito no seu projeto, além do aspecto da comodidade de ser apenas um carregador. “Esse excesso de cabos carregadores, se observado no contexto mundial, colabora na geração de milhões de toneladas de lixo eletrônico”, diz o parlamentar, apontando que anualmente, conforme dados da Organização das Nações Unidas (ONU), são produzidas no mundo 50 milhões de toneladas, cabendo aos Estados Unidos a liderança nesse ranking de produção de lixo eletrônico gerando três milhões de toneladas por ano, depois vem a China com dois milhões, e o Brasil com 1,3 milhão.

Segundo Wilder, que menciona dados da ONU, “o lixo convencional é três vezes menor que o lixo eletrônico”. Lixo este que envolve monitores de computador, televisores, telefones celulares e baterias, computadores, câmeras fotográficas, impressoras, aparelhos de fax, entre outros. “O lixo, que é composto de várias substâncias, principalmente metais pesados como chumbo e mercúrio, por não ter uma destinação apropriada, acaba gerando danos ao meio ambiente e, inclusive, à saúde das pessoas,” ressalta o parlamentar.

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