WILDER
MORAIS

Engenheiro e
Empreendedor goiano

Agora também sou doutor, senador Wilder

Artigo publicado pelo jornal Diário da Manhã — 16 de agosto de 200

gradua

Lucas de Souza Queiroz

“Nada melhor pode dar um pai a seu filho do que uma boa educação.” Meu pai, do qual tenho muito orgulho, se enquadra perfeitamente dentro deste provérbio. Ele não mediu esforços para que eu e meus dois irmãos estudássemos. Ele, no entanto, na sua infância, que foi marcada por muita pobreza, não pôde receber de seu pai o que me ofereceu, pois o perdeu ainda muito novo, quando estava com três de anos de idade. Minha avó, a partir de então, foi quem passou a cuidar dos filhos, meu pai e sua irmã, e assim a preocupação dela para com os filhos era apenas voltada para o que era vital para os filhos: a alimentação. O que era obtido com muita dificuldade. Era uma pobreza extrema a vida deles.

Por 14 anos meu pai foi funcionário da empresa Orca Construtora, e sua função por lá era cuidar do departamento pessoal. Graças ele, que solicitou autorização aos proprietários da empresa, eu pude também trabalhar na Orca como estagiário e, ao completar 18 anos, fui contratado.

Nesse período em que trabalhei na empresa, o nome “doutor Wilder” era muito pronunciado tanto na minha casa como no meu trabalho por meu pai, que o dizia para que eu mirasse na história de vida do hoje senador Wilder Morais, que se tornou um empresário bem-sucedido, porque a educação foi algo que ele priorizou em sua vida e assim, com muito sacrifício mas tomado de muita determinação, conseguiu se tornar engenheiro civil pela Universidade Católica de Goiás, hoje PUC-GO, tendo de recorrer a crédito educativo, que antes exigia do estudante um fiador. Foram inúmeras vezes que meu pai, com o seu jeito sereno de sempre, chegou em mim e disse:

— Filho, siga o exemplo do doutor Wilder; ele teve uma infância e uma adolescência muito pobre, mas tudo isso foi superado e a educação foi que lhe possibilitou se tornar o empresário de sucesso que é hoje.

Os conselhos de meu pai não foram sementes jogadas entre as pedras, entre os espinhos, elas foram jogadas em terra fértil. Ou seja, eu os ouvi de coração aberto e tratei de colocá-los em prática. Os estudos foram levados bem a sério por mim. E nesse período de estudante, o nome “doutor Wilder” sempre me servindo de alento, sempre me servindo de norte na vida.

Hoje, aos 24 anos de idade, sou advogado, curso que realizei na Universidade Salgado de Oliveira, e já estou trabalhando na área. Agora eu posso dizer a meu pai e ao doutor Wilder que também sou um doutor. O empenho de meu pai para comigo e seus conselhos constantes para eu valorizar a educação serão lições valiosas das quais não me esquecerei jamais e, com certeza, vou passá-las para os meus filhos quando eu for constituir uma família.

Lucas de Sousa Queiroz é advogado.

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